8.13: A Plêiade - Caipiras Solenes

Caipiras solenes de Itapetininga
Muitos conterrâneos esqueceram
Nhô Bentico, poeta do monte santo
Teddy vieira e Almir Ribeiro
Mas perene nunca se finda
Mesmo caindo no esquecimento
Plascídio dos santos
Dito Felício de Meira
Seresteiros
Que são do passado
E não são mais lembrados
Por vários nos dias atuais
Que se não fosse
O Pedraco na feira
Bob Vieira
Talvez
De vez
Jaz
Embora imortais eles sejam
É através da memória que renascem
As estórias são reais, vejam
Os dias de outrora da arte
Era um tempo mágico, de fato
Os anos dourados da música
Aonde conterrâneos dançavam
Pintavam com ternura
Eram os solenes caipiras
Da pedra enxuta
E ainda são hoje em dia
Por que a cultura perdura

Revivendo as raízes
Relembrando a origem
Resgatando a essência
O sentimento que existe
Exaltando os que são firmes
Igual o Fábio Jurera

Afinal, sem a arte não haveria vida
E a vejo em cada muro grafitado, respirando
Em todo sarau de poesia
Conforme o poeta ou a poetisa recita
Exalando

Em tempos aonde boçais estão no poder
Não podemos esquecer
Que o amor é a nossa cerne

E se tem alguma pessoa com o poder
De nos fazer permanecer
No amor é quem a discerne
E não há no universo
Alguém mais capaz disto
Exceto o artista

Não somente quem une versos
Mas aquele que une tribos
E confesso, Itapetininga

Não é só a cidade das escolas
Embora a nossa escola
Artística
Já fez muito escola
É de tão histórica a sua trajetória
Não se finda
Margarida piedade, Maria prestes
Alzirinha Camargo, obrigado
Mulher que de exemplo serve
Anésia pinheiro machado
Diógenes campos Ayres
Carlos Ayres, Durval pereira
Saturnino Gonzales
Benevenuto madureira
Todos eles são, inspiração

Irene de arruda, castro rodrigues
Oswaldo Teixeira
Antônio Gomide
E Mário de oliveira

Todos eles são, inspiração